Sempre é bom pensar sobre a sujeira do passado barrido para debaixo do tapete...
segunda-feira, 18 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
O Negro e o cinema Brasileiro
Podem as manifestações folclóricas (congado, bumba-meu-boi, candomblé e outras) enriquecer essa procura, ou já estão igualmente saturadas dos vícios que se pretende combater?
Estarão as platéias negras rejeitando nesses atores a falta de realismo - ou, pelo contrário, o seu excesso, repudiando a si mesmas, refletidas como num espelho? O ator e diretor Antonio Pitanga já notou que “o cineasta negro tem de enfrentar uma briga em dois planos: contra os brancos para se afirmar e levantar financiamento, e contra os negros, que no final das contas também não vão ver o filme dele por falta de dinheiro ou seja lá por que for ... "
Este "seja lá por que for" é que é o X do problema (...).
Estarão as platéias negras rejeitando nesses atores a falta de realismo - ou, pelo contrário, o seu excesso, repudiando a si mesmas, refletidas como num espelho? O ator e diretor Antonio Pitanga já notou que “o cineasta negro tem de enfrentar uma briga em dois planos: contra os brancos para se afirmar e levantar financiamento, e contra os negros, que no final das contas também não vão ver o filme dele por falta de dinheiro ou seja lá por que for ... "
Este "seja lá por que for" é que é o X do problema (...).
RODRIGUES, João Carlos
VISÃO
Tempestade cerebral na minha massa cinzenta.
A hora escura, a coisa preta, o dia de negro ...Deu branco!
Com tanta futilidade e senso estético europeu.
Com tantas teorias arianas, fiquei entediada, cega em meio à claridade.
De repente tive um escurecimento: Tá faltando preto na televisão.
Na cabeça mestiça do brasileiro. Na cabeça negra que sonha em ser branca.
Tá faltando preto na televisão.
Tá faltando preto na verdade do país. Preto, amarelo, branco e colorido.
Neste país tão poderoso e cheio de beleza negra. Cheio de felicidade guerreira.
A hora escura, a coisa preta, o dia de negro ...Deu branco!
Com tanta futilidade e senso estético europeu.
Com tantas teorias arianas, fiquei entediada, cega em meio à claridade.
De repente tive um escurecimento: Tá faltando preto na televisão.
Na cabeça mestiça do brasileiro. Na cabeça negra que sonha em ser branca.
Tá faltando preto na televisão.
Tá faltando preto na verdade do país. Preto, amarelo, branco e colorido.
Neste país tão poderoso e cheio de beleza negra. Cheio de felicidade guerreira.
Escureceu?
Cristiane Sobral
terça-feira, 12 de maio de 2009
Trabalhar assim é adotar um método que desconstrói e historiciza todas aquelas interpretações que tem pretensão a certeza e não questionam suas próprias condições de produção; interpretações que esquecem de indicar sua subserviência a interesses ocultos, que não conseguem reconhecer seu próprio momento histórico e que mascaram os pressupostos epistemológicos, metodológicos e ideológicos que (...) mediam em todos os lugares e em todos os momentos a transformação do passado em história.
(JENKINS, p.105)
domingo, 10 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
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